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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quem sou eu ... !?

Sou tudo o que poderia ser
Sou um brilho negro em um dia claro
Sou uma perola branca em um mar negro
Sou uma nuvem negra no céu azul
Sou nada do que queria ser

Sou o grito de uma multidão
Grito de uma voz
Grito de mil línguas
Sou falas sem sons
Sons sem barulhos
Barulhos sem amor
Sou então, o silêncio da solidão.

Sou à força da escuridão
Sou o poder da noite
Sou à vontade das trevas
Sou o juiz e carrasco da dor
Dor dos anseios
Dor da tristeza
Dor da amargura
Sou arauto da paixão

Paixão eterna, amor eterno.

Sou aquele que voa na terra
Sou aquele que pula entre abismos
Sou aquele que despenca de prédios
E tropeça nas nuvens.
Sou aquele que caminha no céu.

Sou aquele que ver o futuro
Sou aquele que lembra o passado
Sou aquele que esquece o presente.
E assim, perco o tempo.

Tempo que passa, tempo que vai, tempo que volta.
Sou aquele que perde o tempo como quem perde um trem.
Sou aquele que é imortal, que sonha em ser mortal.

Vida mortal, vida imortal.

Sou aquele que chora na alegria
E ri na tristeza
Sou aquele que levanta na dor
E cai na felicidade
Sou aquele que voa na angustia
E despenca no amor
Sou aquele que todos são
Sou aquele que ninguém quer ser
Sou aquele que todos vêm
Ao mesmo tempo em que fecham os olhos.

Sou aquele que ama um amor eterno
Sou aquele que vive um amor eterno
Sou aquele que respira um amor eterno
Sou aquele que olha um amor eterno
Sou aquele que sente um amor eterno.

No fim.
Sou apenas eu.

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